O motivo da revolta teria sido a prisão de um líder indígena bolsonarista, identificado como José Acácio Serere Xavante, ou Tserere, como se identifica nas redes sociais.
O ex-governador do Maranhão e futuro ministro da Justiça, anunciado pelo presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Flávio Dino (Psol), foi até o Twitter condenar a tentativa de invasão na sede da Polícia Federal, na Asa Norte, Brasília, por bolsonaristas, na noite desta segunda-feira (12). O ministro chamou a ação de ‘inaceitável’.
“Inaceitáveis a depredação e a tentativa de invasão do prédio da Polícia Federal em Brasília”, disse.
O motivo da revolta teria sido a prisão de um líder indígena bolsonarista, identificado como José Acácio Serere Xavante, ou Tserere, como se identifica nas redes sociais.
Segundo os manifestantes, o indigenista teria sido levado pelos federais e retirado da frente do Palácio da Alvorada, onde compunha os atos contra a posse do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e com ofensas destinadas ao presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.
A prisão de Tserere foi expedida por Moraes e cumprida pela PF. Em nota, o STF informou que seguiu um da Procuradoria-Geral da República (PGR) e que a detenção, temporária, foi necessária para o mantimento da ordem pública, visto que o bolsonarista participava de atos golpistas em Brasília e publicava mensagens ameaçadoras contra Lula e Moraes.
Dino afirmou que “ordens judiciais devem ser cumpridas pela Polícia Federal. Os que se considerarem prejudicados devem oferecer os recursos cabíveis, jamais praticar violência política”, afirmou.
Inaceitáveis a depredação e a tentativa de invasão do prédio da Polícia Federal em Brasília. Ordens judiciais devem ser cumpridas pela Polícia Federal. Os que se considerarem prejudicados devem oferecer os recursos cabíveis, jamais praticar violência política.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE— Flávio Dino 🇧🇷 (@FlavioDino) December 12, 2022
Em outro tweet, o ex-governador disse que dialoga com o Governo do Distrito Federal (GDF) e que, apesar da confusão, a segurança de Lula está garantida.
“Temos dialogado com o GDF, a quem compete a garantia da ordem pública em Brasília, atingida por arruaças políticas. A segurança do presidente Lula está garantida. As medidas de responsabilização jurídica prosseguirão, nos termos da lei”, afirmou.
Temos dialogado com o GDF, a quem compete a garantia da ordem pública em Brasília, atingida por arruaças políticas. A segurança do presidente Lula está garantida. As medidas de responsabilização jurídica prosseguirão, nos termos da lei.
— Flávio Dino 🇧🇷 (@FlavioDino) December 13, 2022
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