Cachorro vai ao pet shop e é devolvido cremado para sua dona

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O caso está sendo investigado pela (Decat) e foi levado à justiça pela tutora do animal, que abriu um processo contra o comércio.

Socorro, que absurdo! Gente, imagina você levar o seu pet para tomar um banho e o estabelecimento lhe entregar ele cremado, que pesadelo, né? Pois bem, é exatamente esse pesadelo que a tutora Rosane Martins está passando, na cidade de Campo Grande, Mato Grosso do Sul. 

Em entrevista ao G1, Rosane, a tutora do doguinho, contou como recebeu a notícia através de uma ligação, 3h30min após ter deixado seus cachorros, Luizinho e Belinha, no estabelecimento para o processo de banho e tosa.

“Eu deixei o Luizinho e a Belinha no pet, às 12h30, e fui para o trabalho. Quando eram 16h01, recebi uma mensagem. Era o médico veterinário me perguntando se era tutora dos cachorros. Perguntei se os cachorros estavam prontos, o médico não respondeu. Liguei e pediram para que eu fosse ao local, avisaram que tinha acontecido um acidente com o Luizinho. Insisti para saber o que tinha acontecido e falaram que o meu cachorro tinha ido a óbito”, relembrou a dona dos animais.

Ao descobrir o que havia ocorrido, ela foi imediatamente ao local, onde começou a busca por informações a respeito da morte de Luizinho. Segundo ela, o veterinário do pet shop a informou que o cachorro havia morrido devido a uma convulsão enquanto estava sendo secado.

“A atendente pegou e me levou até o Luizinho. Ele estava coberto com a toalha, com pingo de sangue no pescoço e na boca. O veterinário interveio e disse que ele tinha tido uma convulsão e morrido durante a secagem. Meu cachorro era o mais saudável, nunca teve nada. Entreguei meu cachorro bonzinho e agora ele está morto”, lamentou a mulher.

Orientada pela polícia, a tutora entrou em contato com os responsáveis do pet shop para retirar o corpo do animal do local e começar a preparação da cremação do doguinho, porém nem isso foi respeitado pelo comércio. Ao falar com eles, a mulher recebeu a informação de que o seu cachorro já havia sido cremado.

“Eu queria pelo menos as cinzas. Mas pensei que o processo para cremar ia demorar. Pedi o corpo, e me informaram que já tinham cremado meu cachorro. Disseram que anteciparam o procedimento. Deixei meu cachorro saudável e recebi as cinzas dele em casa”, contou.


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Com a morte do doguinho,o caso foi parar na Polícia Civil, e segue sendo investigado pela Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Ambientais e de Atendimento ao Turista (Decat). Além disso, Rosane afirma que além das investigações que a delegacia está fazendo, ela abriu um processo contra o estabelecimento, no intuito de descobrir o que realmente aconteceu e evitar que o mesmo volte a se repetir, com outros animais.

“Eu fiquei indignada. Registrei BO na delegacia e abri um processo contra o pet shop. Era o mais saudável dos meus cãezinhos, como uma coisa assim foi acontecer com ele? Agora quero saber o que aconteceu e que o responsável apareça, para que isso não ocorra com outros animais”, afirmou a tutora.



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