comércio prevê movimentar R$23 milhões no DF

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Comércio espera grande movimentação no evento global que, normalmente, ocorre no meio do ano. Mundial deve gerar empregos diretos na capital

Marcos Nailton
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A Copa do Mundo, que acontece entre 20 de novembro e 18 de dezembro, no Catar, promete aquecer a economia do Distrito Federal. Com a venda de camisetas, chuteiras, bolas, bandeiras, televisores, decorações, produtos de supermercado, fogos de artifício, entre outros. A expectativa é injetar R$ 23 milhões no varejo local, segundo o Sindicato do Comércio Varejista (Sindivarejista), que reúne 30 mil lojas de rua e de shoppings em todo o DF.

De acordo com o sindicato, o entusiasmo na economia “representa aumento de 7,4% em relação à Copa de 2018”. Segundo o presidente do Sindivarejista, Sebastião Abritta, a Copa também deve gerar 1,5 mil empregos diretos na capital.

“Pela primeira vez na história, teremos o Natal na sequência da Copa do Mundo, o que pode influenciar positivamente o movimento na grande maioria do comércio, o que significará mais empregos e renda”, diz Abritta.

Se o Brasil for classificado para a final do Mundial, o faturamento de lojas, bares, restaurantes e comércio “pode superar R$ 25 milhões”, diz o sindicato. As vendas de televisores devem crescer entre 14% e 19% contra 13% da última Copa.

Já de acordo com levantamento feito pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) estima que a Copa do Mundo irá movimentar cerca de R$ 22,4 milhões no varejo do DF, indicando um aumento de 7,4% em relação à Copa de 2018, que ocorreu na Rússia.

A expectativa de contratação de mão de obra temporária subiu 61% em relação ao ano passado. Cerca de 3,5 mil vagas devem ser ofertadas. Os segmentos que mais deverão contratar serão o minimercado, mercearia e armazéns (média de 10 trabalhadores), seguido por supermercados (média de 8,67). Os números são do Instituto Fecomércio-DF.


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Por conta da expectativa de aumento da demanda, um efeito da retomada da economia, esses empreendimentos necessitam de reforço nas equipes para atender os clientes e administrar seus estoques, que são mais rotativos.

“Acreditamos que esse tipo de comércio também deve estar focando na demanda da Copa, já que muitos irão ver os jogos em casa, e minimercados e mercados costumam ser o mais próximo das residências das pessoas”, conta o presidente do Fecomércio-DF, José Aparecido Freire.

Ainda de acordo com Freire, o instituto está “apostando também no grande movimento dos bares e restaurantes, que tradicionalmente reúnem grandes grupos de torcedores e planejam programação específica para assistir aos jogos”, completa o presidente.

Otimismo no comércio

Em entrevista ao Jornal de Brasília, o empresário Geraldo Araújo, proprietário da loja de artigos esportivos, Globo Esporte, em Taguatinga Centro, conta que a expectativa para as vendas dos produtos está boa devido há diversos eventos que acontecem no quarto trimestre do ano.


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“A expectativa é boa porque nós temos um quarto trimestre muito bom. Dia das crianças, a Copa do Mundo, Black Friday e o Natal. Então a gente está envolvido justamente numa venda boa de material esportivo não só das camisas das seleções que estão disputando, como também chuteira, bola, apito, premiação, etc. E isso movimenta todo o segmento”, destaca Araújo.

O empresário prevê que as vendas devem aumentar 22% nesse trimestre. Ele ressalta que nesse grande momento onde as pessoas se mergulham na competição mundial e a seleção brasileira sendo cogitada como uma das favoritas estimulam o comércio varejista.

“A copa movimenta porque geralmente o esposo compra uma camisa para a esposa, namorado para namorada e vice versa. Todos querem assistir o jogo com a camisa da copa, e isso é muito bom”, completa Geraldo Araújo.


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