CPIs devem ir para a gaveta

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Pacheco afirmou que todos os pedidos que atenderem os requisitos regimentais serão lidos, mas lembrou que o Senado tem outras prioridades

Diplomaticamente, como é de seu feitio, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, indicou que as CPIs requeridas no furor do período eleitoral já têm destino certo: a gaveta.

Entre elas estão a do assédio eleitoral e a das pesquisas eleitorais, mais recentes, que ainda aguardam a leitura em Plenário, e outras quatro que já tiveram os pedidos lidos há mais tempo. Pacheco afirmou que todos os pedidos que atenderem os requisitos regimentais serão lidos, mas lembrou que o Senado tem outras prioridades.

”A Presidência garante o direito da minoria de leitura, mas são muitas CPIs e faltam dois meses apenas com prioridades grandes do Brasil que nós precisamos enfrentar: o problema da saúde, da cultura, da educação, dos cortes orçamentários, da nova peça orçamentária da transição”, disse.

Para ele, “a definição de quais CPIs serão instaladas deve ser objeto de reflexão dos líderes, que terão de ter maturidade para que a pauta seja equilibrada e o Senado não se transforme em uma Casa somente de CPIs”.

Ele fica

A propósito, o senador Randolfe Rodrigues afirmou nesta segunda-feira, 31, que existe um consenso na aliança do presidente eleito Lula de apoio à reeleição de Rodrigo Pacheco à Presidência do Senado em 2023.

“No Senado acho que temos de apoiar a reeleição do presidente Pacheco, é a nossa tarefa, tem uma conformação em torno disso”, disse Randolfe.

Ele sabe do que fala. Embora pertença à Rede, e não ao PT, fez parte da coordenação da campanha de Lula e se aproximou do presidente. Inclusive fisicamente: estava empoleirado no palanque de onde Lula fez seu discurso de reeleito, logo após proclamados os resultados da eleição deste domingo.


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