Documentário aborda como relação entre ioga e veganismo pode promover vida mais saudável

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Princípios da prática conduzem trama que aponta dieta vegana para melhorar relação com o ambiente e acabar com a crueldade animal

ANA GABRIELA OLIVEIRA LIMA
SALVADOR, BA 

Mostrar como os princípios do ioga podem ser utilizados para promover uma vida mais saudável e de respeito ao meio ambiente é a linha condutora de “Muco: contradição na tradição”, que estreia nesta sexta-feira (8) em circuito nacional.
O documentário indica relações entre e ioga e veganismo e como podem contribuir para o combate ao aquecimento global e o fim da crueldade com os animais.

“Ioga é uma disciplina espiritual que começa pelo equilíbrio mental. Entendemos que precisamos ter controle sobre aquilo que produzimos como pensamento. É importante ter uma mente vigilante para não cair em pensamentos tóxicos, autodestrutivos e, principalmente, que gerem conflito com o meio externo”, afirma Oberom, professor de ioga e diretor do documentário.

A meditação e a prática de asanas -posturas corporais que desenvolvem habilidades como equilíbrio, força e flexibilidade- são características da ioga que ajudam a desenvolver a autopercepção, o controle e o bem-estar, afirma Oberom.

No documentário, ele mostra como princípios que norteiam a prática, como não violentar e não mentir, relacionam-se com a pauta das mudanças climáticas, o respeito aos animais e o veganismo.

“Qualquer relação em que a gente obtém algum benefício que venha dos animais envolve a exploração deles, seja ir ao zoológico ou ter um pano de seda. Em qualquer produto de origem animal a gente tem a infração do princípio básico da ioga de não-violência”, afirma Oberom.

Para estabelecer essas relações, o diretor sai de Soledade de Minas, cidade que fica no sul mineiro, para conversar com líderes espirituais, ativistas e especialistas nos Estados Unidos e Índia. No país asiático, Oberom e seu irmão, Samadhi, exploram mitos e tradições envolvendo o consumo de laticínios e a forma como as vacas, consideradas animais sagrados na Índia, são tratadas.


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“A comunidade da ioga, especialmente no Ocidente, tem uma visão que todas as pessoas na Índia praticam ioga e são vegetarianas”, afirma Oberom. “Definitivamente, não é assim. Esse é um dos pontos fortes [do documentário]: mostrar que não é um mar de rosas”, afirma o diretor.

Segundo ele, apesar de o documentário se pautar em princípios da ioga, essas são ideias gerais de boa convivência em sociedade que podem ser praticadas por todos aqueles que buscam bem-estar e uma forma mais ética de se relacionar com os animais e o ambiente.

“Não importa se as pessoas fazemiyoga, o que importa é que elas tenham informação. E essa informação é importante porque o nosso planeta está passando por um desequilíbrio climático a ponto de a comunidade científica mundial falar de uma sexta extinção em massa”, diz Oberom.

O documentário entra em cartaz em Porto Alegre (RS), São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ), Belo Horizonte (MG), Caxambú (MG), Brasília (DF) e Salvador (BA).


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