Filho e irmão de Petro são investigados na Colômbia

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O ambicioso projeto do presidente pretende acabar com a violência armada da Colômbia, que ainda sofre com ações de grupos insurgentes

A Procuradoria-Geral da Colômbia está investigando o irmão e um dos filhos de Gustavo Petro por suspeita de corrupção. Eles teriam se aproveitado do parentesco com o então candidato à Presidência, em 2022, para receber dinheiro de empresários e narcotraficantes em troca de promessas de favores.

A investigação resulta de um pedido do próprio presidente feito na última quinta-feira (2). Horas depois, a revista colombiana Semana publicou uma entrevista com Day Vásquez, ex-esposa de Nicolás Petro, filho do líder colombiano, na qual ela diz que o ex-marido arrecadou milhares de dólares para a campanha de seu pai para gastos pessoais. O presidente, diz ela, não tinha conhecimento do caso.

Juan Fernando, irmão de Petro, já era investigado desde o final de janeiro, segundo a Procuradoria –recai sobre ele a suspeita de negociar com narcotraficantes cadeiras nas mesas de negociação na “paz total”. O ambicioso projeto do presidente pretende acabar com a violência armada da Colômbia, que ainda sofre com ações de grupos insurgentes.

“Meu compromisso com a Colômbia é conseguir a paz, e quem quiser interferir nesse propósito ou tirar proveito pessoal disso não cabe no governo, inclusive se são membros da minha família” disse Petro. “Acredito que meu irmão e meu filho possam demonstrar sua inocência, mas respeitarei as conclusões a que a Justiça chegue.”

Nicolás diz publicamente que também quer ser investigado pela Procuradoria para esclarecer rumores sobre a sua figura. “Ponho-me nas mãos da Procuradoria-Geral para ratificar minha inocência frente a essas vinculações que não são mais do que ataques políticos e pessoais”, afirmou. “Não me reuni nem recebi nenhum tipo de favor político, pessoal ou econômico de nenhum personagem questionável.”

Com informações fornecidas pela ex-esposa de Nicolás, a revista Cambio publicou neste domingo (5) seus extratos bancários, que não seriam correspondentes ao seu salário de US$ 3.300 (R$ 17 mil) na Assembleia de Atlântico, departamento da Colômbia onde Nicolás se elegeu deputado.

A resposta de Juan Fernando, por outro lado, foi mais bélica. Ele acusou seu irmão de “colocar os seus para sofrer escárnio público, o que sem dúvida transpassa a fronteira do fraternal”. “Desenvolvi um trabalho silencioso ao longo de territórios isolados, em meio a comunidades, que nunca envolveu o oferecimento de benefícios a condenador em troca de favores”, afirmou o irmão de Petro.


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