Fogo amigo, tiroteio cruzado

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As disputas são maiores quando ocorrem dentro dos mesmos partidos, em geral, turbinadas pelas equipes dos gabinetes

O início dos trabalhos da Câmara Legislativa está tomado pelo fogo cruzado entre antigos e novos distritais, por disputas entre áreas coincidentes de interesse, às vezes motivadas por nichos semelhantes de eleitorado.

Já se estranharam, por exemplo, os times dos distritais João Hermeto e Paula Belmonte. Mas as disputas são maiores quando ocorrem dentro dos mesmos partidos, em geral, turbinadas pelas equipes dos gabinetes.

A distrital petista Arlete Sampaio fez um sucessor, Gabriel Magno, mas alguns de seus nichos passaram para outros colegas de partido. Por exemplo, o reeleito Chico Vigilante recebeu a procuradoria do idoso, que era de Arlete.

Já Gabriel Magno convocou na semana passada uma comissão geral para debater o superendividamento dos servidores públicos, tema que já tinha sido objeto de denúncia feita por Vigilante, que mantém contatos com lideranças nessa área. 

Por sua vez, outro novato, Max Maciel também tem entrado em pautas que eram de Arlete, como a regularização de feiras, que já eram trabalhadas pela equipe dela, toda herdada por Gabriel Magno.

Lógico que tem sempre a turma do deixa-disso, mas atendendo a uma regra básica: ninguém quer abrir mão de temas que já vinham sendo tratados, e se outros querem entrar neles, que façam eventos conjuntos.

O que não dá, avisam os veteranos, é para fazerem eventos em separado, sobre temas específicos que se sabe que é seara de cada um, ainda mais sendo todos da oposição. Por enquanto, o clima anda mais para conflito do que para composição.


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