Gilberto Carvalho assume missão de manter militância unida para dar sustentação a Lula

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Afirmou que Lula pode ter o carisma que for, mas isso não será suficiente para garantir a governabilidade e enfrentar o bolsonarismo

Juliana Braga
Brasília – DF

Braço direito do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) desde quando foi presidente pela primeira vez, o ex-ministro Gilberto Carvalho assumiu uma missão após a eleição: manter a militância unida.

Enquanto o presidente Jair Bolsonaro (PL) mantém apoiadores acampados em quartéis apenas dirigindo-se a eles de maneira dúbia, o PT vê a necessidade de um esforço para fazer frente a esse exército.

Por isso, Carvalho tem feito reuniões com os comitês montados para as eleições de 2022.

No final de semana passado, encontrou-se com um grupo em Brasília. Na ocasião, afirmou que Lula pode ter o carisma que for, mas isso não será suficiente para garantir a governabilidade e enfrentar o bolsonarismo. Pediu que seus apoiadores sigam organizados para darem sustentação porque, do contrário, o governo poderá enfrentar dificuldades.

O ex-ministro pediu também compreensão para decisões que podem parecer contraditórias em um primeiro momento, mas fazem parte de um esforço maior. Citou o acordo para a recondução do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), como “inevitável”.

Bolsonaro quebrou o silêncio na tarde desta sexta-feira (9) e fez um discurso dúbio a apoiadores, dizendo se responsabilizar pelos seus erros e ressaltando ser o chefe das Forças Armadas.


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“Tenho certeza que entre as minhas funções garantidas na Constituição é ser o chefe supremo das Forças Armadas. As Forças Armadas são essenciais em qualquer país do mundo. Sempre disse ao longo desses quatro anos que as Forças Armadas são o último obstáculo para o socialismo”, afirmou Bolsonaro, às vésperas da diplomação de Lula.



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