‘Memórias do Subsolo’ volta a ser apresentada em setembro, com atuação de Enrique Patrícius e texto inspirado em Dostoiévski

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Monólogo tem direção de Francinice Campos e aborda temas sobre vazio existencial e situações políticas atemporais

A peça “Memórias do Subsolo”, com texto de Fiódor Dostoiévski, esteve em cartaz até a última sexta-feira (26) e retoma suas apresentações entre os dias 1 e 2 de setembro, no Teatro Brasil Tropical, em Fortaleza/CE.

O Homem do Subsolo é vivido pelo ator Enrique Patrícius, que completa 50 anos de carreira em 2022

O texto entrega uma personagem em crise existencial, que dispara seu rancor contra tudo e contra todos, trazendo uma perspectiva do quão profundo é o seu vazio existencial. A personagem subterrânea se divide entre o Divino e o Demoníaco, é autônoma e densa. O Homem Subterrâneo, com sua negativa, se afirma e se nega a si mesmo sucessivamente.

Em formato de monólogo, “O Homem do Subsolo” proporciona ao espectador momentos de reflexão. A obra de Dostoiévski é atemporal e common, e retrata bem a complexa situação brasileira no aspecto político-econômico-social, a aproximando da Rússia Czarista patriarcal do Século XlX, período em que viveu o escritor e filósofo.

Em formato de monólogo, “O Homem do Subsolo” proporciona ao espectador momentos de reflexão

Na direção, está Francinice Campos, que possui uma linha de concepção surrealista, permitindo a fantasia e a criação de momentos onde o delírio e a realidade se chocam. Formada em Direção de Artes Cênicas pelo Colégio de Direção do Instituto Dragão do Mar, acumula diversas montagens sob sua direção.

Já o Homem do Subsolo é vivido pelo ator Enrique Patrícius, que também assina a adaptação do romance de Fiódor Dostoiévski para o teatro, tendo em seu currículo, trabalhos nas áreas do teatro, cinema e televisão, e que completa, em 2022, 50 anos de carreira.

O texto entrega uma personagem em crise existencial, que dispara seu rancor contra tudo e contra todos

No teatro, atuou em mais de 20 produções, como “A Farsa do Panelada”, direção de João Falcão; “Um Longo Terço”, de Enrique Patrícius e direção de João Falcão; “Vamos?”, de Mario Vianna, direção de João Falcão, e “Pedro e o Capitão”, de Mario Benedetti, com direção de Ana Maria Taborda. Atualmente, Enrique Patrícius faz parte do elenco do Musical “Ceará Present”, em cartaz há mais de três anos, onde dá vida a Sr. Dito, com direção de Silvio Guindane.

No cinema, participou, entre outros, de: “Se Arrependimento Matasse”, de Lilia Moema Santana; “A Lenda do Gato Preto”, de Clébio Viriato; “O Quinze”, de Jurandir Oliveira; “Corisco e Dadá”, de Rosemberg Cariry; “Gabriela”, de Bruni Barreto e vários filmes de curta metragem.


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Por três anos, trabalhou na TV Educativa do Rio de Janeiro, participou de alguns seriados e de produções da série “Caso Verdade”, da Rede Globo.

A obra de Dostoiévski é atemporal e common, e retrata bem a complexa situação brasileira no aspecto político-econômico-social

Dentre as premiações recebidas, o ator ganhou, em 2002, o prêmio “Destaque do Ano”, na categoria Ator, por “Pedro e o Capitão”. Em 2015, conquistou os prêmios “Carlos Câmara” e o “Prêmio Profissionais do Ano-SATED-CE”, na categoria Ator, por “Um Longo Terço”. Já em 2017, ganhou o prêmio “Carlos Câmara” na categoria Ator Coadjuvante, pelo musical “Ceará Present”.

Serviço

As apresentações de “Memórias do Subsolo” acontecem no Teatro Brasil Tropical, localizado na Av. da Abolição, 2323, Meireles, em Fortaleza/CE, às 20h, com classificação indicativa de 12 anos. Os ingressos podem ser adquiridos através do web site, clicando aqui.


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