PCDF mira grupo criminoso que vende iPhones roubados/furtados – Jornal de Brasília

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Após furtar o aparelho, criminosos enviavam uma falsa mensagem da Apple para solicitar o bloqueio do telefone e acessavam a senha do usuário

A Delegacia Especial de Repressão aos Crimes Cibernéticos da Polícia Civil do Distrito Federal (DRCC/PCDF), em conjunto com a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) cumpriram mandados de busca e apreensão na manhã desta quinta-feira (02) nas cidades do
Riacho Fundo-DF e Ipatinga-MG. A ação resultou na prisão de um homem de 23 anos, suspeito de integrar uma associação cibercriminosa.

O jovem trabalhava no ramo de compra e venda de celulares, e foi preso em sua residência no Riacho Fundo. Com ele foram encontrados vários aparelhos celulares. “Nós já confirmamos que quatro aparelhos apreendidos são produtos de roubo/furto”, afirma o Delegado Dário Freitas. Também foram encontrados na residência do suspeito durante as buscas, 33 comprimidos de extasy e MD – Metanfetamina, além de balança de precisão e sacos para embalar a droga.

De acordo com as investigações, os criminosos receptavam celulares da marca iPhone e posteriormente encaminhavam uma mensagens para as vítimas, para que fosse efetuado o bloqueio do aparelho. Na mensagem continha um link para uma tela falsa da Apple, que solicitava o fornecimento da senha de acesso ao aparelho furtado/roubado como condição para confirmar o bloqueio do celular junto a empresa.

Após receber a senha fornecida
pelas vítimas, os criminosos s desbloqueavam os aparelhos roubados/furtados e vendiam os
celulares na plataforma de compra e venda, OLX. As notas fiscais fornecidas eram falsas, enganando diversos compradores do Distrito
Federal.

Pela prática, em tese, dos crimes de associação criminosa, receptação, estelionato, falsificação de documento particular, tráfico de drogas e lavagem de capitais, os investigados poderão receber pena de até 26 anos de prisão.

No total, foram cumpridos seis mandados de busca e apreensão contra três investigados. A operação interestadual foi batizada de “Maçã Envenenada 2”. Cerca de 20 policiais participaram da operação, sendo 5 em MG e 15 no DF.

Segundo a especializada, os sites falsos da empresa Apple utilizados para enganar as vítimas eram hospedados na Rússia e nos Estados Unidos. Para rastrear os sites falsos nos Estados Unidos, a PCDF contou com o apoio da Coordenação de Cooperação Jurídica em Matéria Penal do Ministério da Justiça e com o U.S. Department of Justice.


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