Exoneração de servidor após ação da campanha de Bolsonaro foi coincidência, alega TSE

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A exoneração de Alexandre Machado ocorre um dia após a campanha de Jair Bolsonaro acusar o TSE de ser prejudicado nas inserções de rádio

Ao ser procurado pelo Jornal de Brasília, o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) afirmou que a exoneração de Alexandre Gomes Machado, servidor responsável pelas inserções eleitorais, já era prevista e que a mudança no cargo não tem relação com a ação movida pela campanha do presidente Jair Bolsonaro (PL).

A exoneração de Machado, porém, ocorre um dia após a chapa de reeleição de Bolsonaro acusar o Tribunal de ser prejudicado nas inserções da propaganda de rádio.

Segundo a ação movida pela chapa do mandatário, aproximadamente 150 mil inserções não teriam sido veiculadas em rádios da região Nordeste. O número foi apresentado após uma auditoria ser feita pela Audiency Brasil Tecnologia Ltda., empresa contratada pela coligação.

Procurado por meio da assessoria de imprensa, o TSE informou que, desde quando o ministro Alexandre de Moraes assumiu a presidência do órgão, a Corte tem promovido uma troca gradativa da equipe e que o servidor “já vinha no radar para ser exonerado”.

Questionado sobre o aspecto temporal envolvendo a exoneração do servidor do cargo, que ocorreu um dia após a ação da coligação de reeleição de Bolsonaro, o órgão alegou coincidência, já que não havia, segundo o TSE, observado a relação dos fatos.

O TSE também explicou que, até o momento, o servidor não se encontra em nenhuma investigação aberta pelo Tribunal em decorrência da ação movida pela campanha do presidente.

denuncias desde 2018 não tem essa informação


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