Brasiliense vence Real Brasília por 3 a 2 no primeiro jogo da final

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Os dois times voltam a se encontrar no próximo sábado (15/04), às 15h no Estádio Defelê, para a grande decisão

Ana Beatriz Martins
Jornal de Brasília/Agência UniCeub

Um jogo de cinco gols e emoção o tempo inteiro. O tempo nebuloso e a chuva forte já no aquecimento avisavam que a final do Campeonato Candango de 2023 seria de tirar o fôlego.

O clima traduzia o peso do torneio para as duas equipes, para o Brasiliense: a chance do tricampeonato seguido. Para o Real Brasília: a volta à elite do futebol candango seguida da possibilidade de vitória do seu primeiro título. 

Sob êxtase do caldeirão proporcionado pela sua torcida, o Brasiliense saiu com a vantagem do primeiro jogo da final.

Em ritmo alucinante, a partida terminou em 3×2 para o Jacaré, com gols de Tobinha (2x) e Igor, já os Leões do Planalto correram atrás do resultado com dois gols de Juan Azevedo, substituído por Gerson no segundo tempo.

Os dois times voltam a se encontrar no próximo sábado (15/04), às 15h no Estádio Defelê, para a grande decisão. O Brasiliense jogará por um empate para levantar a taça.

Clima quente

Com início truncado, as duas equipes começaram o jogo de forma agressiva, na tentativa de se impor fisicamente.


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Faltas para ambos os lados tomaram conta dos primeiros minutos de jogo e, sob protestos da torcida, o clima quente se instaurava na Boca do Jacaré.

Aos 8’, Aloísio tentou cruzar sem muito perigo e a bola acabou nas mãos de Wendell. Em seguida, após falta perigosa cometida por Zotti, Lucas Souza bateu sem sucesso da entrada da área. 

A primeira boa chance do jogo veio aos 15’, após belo passe de pivô de Mamute. Tartá recebeu pelo lado direito e finalizou na trave de Wendell.

O Jacaré tomou as rédeas do jogo com apoio fundamental do décimo segundo torcedor, sua torcida cantou incessantemente e deu força ao atual campeão candango. 


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Hora do gol

Fazendo jus ao jogo que vinha acontecendo até o momento, o Brasiliense abre o placar aos 19’. Após cruzamento milimétrico de Zotti no segundo pau, Tobinha cabeceou sem chance para o goleiro e marcou o primeiro tento da partida, que levou 5 minutos para ser validado pelo VAR.

Ainda com domínio, o Brasiliense se viu perto de ampliar o placar, mais uma vez nos pés de Tobinha, que mandou na trave esquerda dos leões do planalto.

Precisando correr atrás do resultado, o Real Brasília tentou pressionar o Jacaré, mas não criava como precisava para tentar machucar o time de Taguatinga.

Com a abertura do placar, o Brasiliense vai em busca do segundo gol com mais calma e o jogo se torna mais morno.


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Apesar do clima em campo ter se acalmado, o caldeirão amarelo tornava o Serejão em um ambiente inóspito aos leões e o Real Brasília não conseguia se impor da maneira que fez ao longo de todo o campeonato.

Perto do fim, aos 44’ Luquinhas correu pelo lado de campo e deu belo passe para Tobinha, que parecia ter perdido a jogada ao chutar em cima de Mamute, mas a bola voltou nos pés do atacante, que marcou no rebote.

Pressão continua

Incansável, o Brasiliense levou perigo à área de Wendell mais uma vez após lindo passe de Tobinha para Luquinhas, que levou a terceira bola do jogo às traves dos leões do planalto.


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Em clima de festa, o Brasiliense terminou o primeiro tempo embalado pela festa da sua torcida e pela vantagem em campo, já os leões do planalto vão em busca de voltar a sua forma usual em um jogo atípico para a equipe até então. 


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Reações

Com duas alterações, o Real Brasília tentou voltar com outra postura e retomar o controle de jogo que demonstrou ao longo do campeonato.

Logo aos 8’ a resposta veio, e de uma das substituições, Juan mandou uma paulada no gol e, em infelicidade de Arthur, conseguiu o gol após frango do goleiro.

O Jacaré, no entanto, não deixou barato, e respondeu logo em seguida. Em falta cobrada por Zotti, Igor subiu alto e não perdoou, marcando o terceiro da equipe 

Embaladas pelos gols, as duas equipes seguiram em busca de mais. Os leões do planalto viram mais uma chance de fora da área passar rente a trave direita de Arthur, o time da Vila Planalto que via dificuldades em infiltrar a área do Jacaré.

Já o Brasiliense buscou cadenciar o jogo e se preservar, tendo em vista o jogo da volta na casa do adversário. Com a boa vantagem no placar, a equipe de Taguatinga diminuiu o ritmo e não teve mais nenhuma oportunidade clara de gol. 

Precisando correr atrás do placar, o Real Brasília mudou o time mais uma vez e, de novo, a resposta veio. A postura ofensiva dos leões do planalto se fez valer aos 34’ e em mais um belo lance de Juan o golaço enlouqueceu os poucos torcedores do time visitante. 

O jogo não parou e com a vantagem menor no placar, o Brasiliense correu atrás e quase marcou o quarto, com mais uma bola na trave, desta vez nos pés de Tartá.

Lá e cá, as equipes não pararam em nenhum momento e o Real Brasília chegou perto do empate após batida de escanteio, em cabeçada forte de Hyago. 

Perto do fim da partida, o Jacaré tentou retomar o domínio que havia entregue às mãos do Real Brasília e chegou perigosamente com Santarém, que acabou finalizando nas mãos do goleiro adversário.

Logo em seguida soou o apito final e o Jacaré saiu com a vantagem do primeiro jogo. 

Ficha técnica: Campeonato Brasiliense de Futebol 2023 – Final (ida) 

Brasiliense x Real Brasília 

08/04/2023 – Estádio Serejão – Taguatinga, DF

Público:

Renda:

Gols: Tobinha (2x), Igor e Juan Azevedo (2x)  

Brasiliense: Arthur; Andrezinho, Gabriel, Igor e Aloísio; Tarta, Zotti (Nadson), Aldo e Luquinhas (Santarém); Yuri Mamute (Brocador) e Tobinha.

Técnico: Roberto Cavalo

Cartões amarelos: 

Cartões vermelhos:

Real Brasília: Wendell; Caio Mendes, Felipe Mendes, Hyago e Thiago Ulisses (Bruninho); Gabriel Lima, Lucas Souza, Igor Feijão (Maxwell) e Marcos Paulo (Juan Azevedo); Guilherme (João Eric) e Matheus Jesus (Arthur Pereira). 

Técnico: Gerson 

Cartões amarelos: Marcos Paulo, Igor, Arthur Pereira.

Cartões Vermelhos:

Árbitro: Rafael Diniz 

Assistentes: Renato Gomes, Tolentinho e Milton Jerônimo Souza Alves 

4° árbitro: Luiz Paulo da Silva Aniceto



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