Foragido faz uma funcionária de refém em shopping

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O homem que foi preso por assaltar uma loja de joias e fazer uma funcionária de refém em um shopping em Praia Grande, no litoral de São Paulo, estava foragido da Justiça suspeito de matar a ex-companheira.

Felipe Gustavo Aquino de Souza, de 26 anos, teria atirado seis vezes na mulher, de 25, na capital paulista, em dezembro de 2022.

O crime aconteceu no portão da casa onde Felipe morava, no bairro Brasilândia, na Zona Norte de São Paulo, por volta das 13h50 do último dia 19 de dezembro. Consta no boletim de ocorrência (BO) sobre o caso, registrado na 4ª Delegacia de Defesa da Mulher (DDM-Norte), que após ser baleada a vítima deu entrada no Hospital Geral de Taipas. A morte dela foi confirmada na unidade de saúde da capital.

A motivação para o feminicídio não foi divulgada, a vítima chegou a registrar, em fevereiro do ano passado, um BO por violência doméstica que seria resultado de uma crise ciúme de Felipe. O relato à polícia aconteceu na mesma delegacia e, na ocasião, o homem foi indiciado.

O casal conviveu por cinco anos e teve dois filhos.

A Secretaria de Segurança Pública do Estado (SSP-SP), confirmou que Felipe estava foragido após matar a ex-companheira. Ele foi detido quase dois meses depois, ao se entregar à polícia pelo assalto com refém em um shopping de Praia Grande (SP).

Outros crimes de Felipe

Felipe teria cometido o primeiro crime em 2013, quando tinha apenas 15 anos. Na ocasião, ele teria participado de um assalto a um carro junto com outro adolescente – a cidade em que o caso ocorreu não foi informada.


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Três anos depois, quando tinha 18, ele foi preso e condenado a cinco anos e meio de detenção por participar de organização criminosa, roubar e corromper menores de idade.

Entenda o caso

Os criminosos armados fizeram a funcionária da Vivara refém dentro da Pernambucanas. Os dois bandidos roubaram a joalheria e, após o alarme do estabelecimento soar, correram para a loja de departamentos com a vítima.

Muitas lojas no Litoral Plaza Shopping colocaram os funcionários para dentro e fecharam as portas.

Durante a negociação com os policiais, o homem chegou a exigir a presença de emissoras de televisão. Ele queria aparecer ao vivo como garantia de que não seria morto. Após duas horas de negociação, o casal libertou a refém e se rendeu à Polícia Militar.


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Lojas

Em nota, a Pernambucanas confirmou a ocorrência, disse que segue à disposição das autoridades e que contribuirá com as investigações.

A Vivara disse, em nota, lamentar o que aconteceu e informou já ter prestado toda assistência aos colaboradores. A empresa disse, ainda, estar à disposição das autoridades policiais para apoiar nas investigações.



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