Hospital do DF tem surto de superbactéria em UTI Neonatal

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Um surto de uma superbactéria multirresistente coloca em risco a vida de bebês internados na unidade de terapia intensiva (UTI) neonatal do Hospital Regional de Sobradinho (HRS).

Segundo a diretoria da unidade hospitalar são cinco recém-nascidos infectados, mas eles não reconhece que seriam “superbactérias”, visto que são “bactérias hospitalares já identificadas sem perfil de letalidade”.

Quando questionada sobre a limpeza dos ambientes, esclarecida já que o micro-organismo se prolifera em ambientes mal higienizados, a diretoria disse que há “limpeza e higienização common dos 13 leitos neonatal”.

Em nota, a Secretaria de Saúde também informou que “as crianças seguem assistidas normalmente e que os casos de infecção estão sendo acompanhados pelo núcleo de controle de infecção do HRS”, informaram. “Informam ainda que todos os 5 bebês estão sendo monitorados e tratados com antibióticos com evolução positiva do quadro clínico”, completaram.

No mesmo documento, ficou esclarecido que, além da limpeza e higienização common dos 13 leitos neonatal, a direção do HRS está reforçando – entre todos os profissionais em trânsito na unidade – o uso correto de EPIs e a lavagem das mãos com maior frequência. “Destaca-se ainda que o hospital está com todos os estoques de insumos para essa higienização em dia”, afirma a pasta.

Como explica Henrique Marconi, infectologista do Hospital São Francisco de Brasília, superbactérias são aquelas com genes resistentes a muitos, senão todos os antibióticos. “As superbactérias não necessariamente são mais virulentas, o problema é a falta de antibióticos para lidar com elas”, pondera o profissional.

Segundo o médico, a superbactéria tem vários mecanismos de resistência. “Elas geralmente adquirem resistência a vários antibióticos e algumas vezes a todos os antibióticos, daí que vem o nome in style de superbactéria. Mas o ponto fraco dela é que quanto mais resistente ela se torna, muitas vezes ela diminui a virulenta, a agressividade”, explica.

O profissional menciona ainda que, para se prevenir, as precauções são aquelas de contato, “popularmente conhecido como isolamento de contato. A bactéria só se espalha pelo contato físico, pela mão ou pelos objetos próximos ao paciente, que podem ficar contaminados. Fazendo isso a bactéria não vai se espalhar, a bactéria não tem asa, ela não voa”, relembra.

Henrique destaca ainda que os bebês correm o risco de uma infecção como qualquer outra pessoa. Pacientes imunossuprimidos como bebês prematuros ou adultos com problemas na imunidade, vão ter mais dificuldades de combater a bactéria, seja ela qual for. “Se for uma superbactéria, haverá menos opções terapêuticas, menos antibióticos para serem usados nesse tratamento”, diz. “Uma infecção em um bebe prematuro é mais complexa, pois eles têm uma uma imunidade muito imatura, assim correm um risco maior de ter infecções mais graves”, finaliza o profissional.

hospitalFoto: Google Avenue View/Reprodução

Um surto de uma superbactéria multirresistente coloca em risco a vida de bebês internados na unidade de terapia intensiva (UTI) neonatal do Hospital Regional de Sobradinho (HRS). 

Segundo a diretoria da unidade hospitalar são cinco recém-nascidos infectados, mas eles não reconhece que seriam “superbactérias”, visto que são “bactérias hospitalares já identificadas sem perfil de letalidade”. 

Quando questionada sobre a limpeza dos ambientes, esclarecida já que o micro-organismo se prolifera em ambientes mal higienizados, a diretoria disse que há “limpeza e higienização common dos 13 leitos neonatal”. 

Em nota, a Secretaria de Saúde também informou que “as crianças seguem assistidas normalmente e que os casos de infecção estão sendo acompanhados pelo núcleo de controle de infecção do HRS”, informaram.  “Informam ainda que todos os 5 bebês estão sendo monitorados e tratados com antibióticos com evolução positiva do quadro clínico”, completaram. 

No mesmo documento, ficou esclarecido que, além da limpeza e higienização common dos 13 leitos neonatal, a direção do HRS está reforçando – entre todos os profissionais em trânsito na unidade – o uso correto de EPIs e a lavagem das mãos com maior frequência. “Destaca-se ainda que o hospital está com todos os estoques de insumos para essa higienização em dia”, afirma a pasta. 

Como explica Henrique Marconi, infectologista do Hospital São Francisco de Brasília, superbactérias são aquelas com genes resistentes a muitos, senão todos os antibióticos. “As superbactérias não necessariamente são mais virulentas, o problema é a falta de antibióticos para lidar com elas”, pondera o profissional. 

Segundo o médico, a superbactéria tem vários mecanismos de resistência. “Elas geralmente adquirem resistência a vários antibióticos e algumas vezes a todos os antibióticos, daí que vem o nome in style de superbactéria. Mas o ponto fraco dela é que quanto mais resistente ela se torna, muitas vezes ela diminui a virulenta, a agressividade”, explica. 


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O profissional menciona ainda que, para se prevenir, as precauções são aquelas de contato, “popularmente conhecido como isolamento de contato.  A bactéria só se espalha pelo contato físico, pela mão ou pelos objetos próximos ao paciente, que podem ficar contaminados. Fazendo isso a bactéria não vai se espalhar, a bactéria não tem asa, ela não voa”, relembra. 

Henrique destaca ainda que os bebês correm o risco de uma infecção como qualquer outra pessoa. Pacientes imunossuprimidos como bebês prematuros ou adultos com problemas na imunidade, vão ter mais dificuldades de combater a bactéria, seja ela qual for. “Se for uma superbactéria, haverá menos opções terapêuticas, menos antibióticos para serem usados nesse tratamento”, diz. “Uma infecção em um bebe prematuro é mais complexa, pois eles têm uma uma imunidade muito imatura, assim correm um risco maior de ter infecções mais graves”, finaliza o profissional.

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