Ofensiva sobre PP e Republicanos

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A soma dá 125. Pelos cálculos da liderança do PT, com a formação do novo ministério, o governo conta agora com o apoio de 240 deputados

A partilha de ministérios entre aliados não foi suficiente para o governo Lula obter maioria na Câmara dos Deputados.

Por isso, a primeira missão dos novos ministros é assegurar o apoio de, pelo menos, mais 100 deputados para garantir aprovação de propostas de interesse do Planalto. A matemática é simples.

Ao contrário dos governos petistas anteriores, a bancada fiel ao Planalto na Câmara é muito pequena. Conta com 80 deputados da federação PT-PV-PCdoB, mais 14 do PSB e 14 da aliança PSOL-Rede, aos quais agora se somam 17 do PDT do ministro Carlos Lupi.

A soma dá 125. Pelos cálculos da liderança do PT, com a formação do novo ministério, o governo conta agora com o apoio de 240 deputados. Não dá para assegurar tranquilidade e é insuficiente para aprovar emendas constitucionais, que exigem 308 votos.

Para ampliar esse número não dá para incluir o PL, composto principalmente de bolsonaristas.

Os alvos da articulação, portanto, passaram a ser o PP da governadora em exercício Celina Leão e o Republicanos da senadora eleita Damares Alves.

No PP, 18 dos 47 deputados eleitos já dão sinais de apoiar Lula. A partir de março, espera-se que mais 12 se integrem ao governo. Nem PP, nem Republicanos contam com ministros.


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