A Polícia Federal disponibilizou um e-mail para receber denúncias sobre os participantes dos atos criminosos
Na manhã desta sexta-feira (20), a Polícia Federal deflagrou a operação Lesa Pátria com o intuito de identificar pessoas que participaram, financiaram ou fomentaram os atos criminosos ocorridos em Brasília no dia 8 de janeiro, quando terroristas invadiram o Congresso Nacional, o STF e o Palácio do Planalto. Até o momento, quatro prisões já foram confirmadas.
Ao todo, foram expedidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF) oito mandados de prisão preventiva e 16 mandados de busca e apreensão nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso do Sul e no Distrito Federal.
Na capital federal são cinco mandados de busca e apreensão e dois mandados de prisão, sendo que um já foi cumprido: Renan Silva Sena foi demitido do Ministério dos Diretos Humanos em maio de 2020, após divulgar um vídeo com ofensas a autoridades. Cerca de R$ 22 mil foram encontrados em sua posse.
No Distrito Federal, a PF prendeu Renan Silva Sena, demitido do Ministério dos Direitos Humanos em maio de 2020, após divulgar um vídeo com ofensas e autoridades. Com ele, os policiais localizaram R$ 22 mil.
Os investigados constituem, em tese, os crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, associação criminosa, incitação ao crime, destruição e deterioração ou inutilização de bem especialmente protegido.
De acordo com a Polícia Federal, a operação Lesa Pátria é permanente, com atualizações periódicas, e um e-mail ([email protected]) foi disponibilizado para receber denúncias sobre os participantes dos atos criminosos.
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