Tribunal de Justiça se aproxima da sociedade através da cultura

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O projeto tem as inscrições gratuitas abertas desde o dia 26 de setembro até o dia 25 de novembro de 2022

Amanda Karolyne
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Com o objetivo de aproximar a sociedade do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT), a instituição, por meio da 1ª Vice-Presidência, lançou o edital do Processo Seletivo de Propostas para Exposição Temporária de Arte e Lançamento de Livro no Memorial TJDFT – Espaço Desembargadora Lila Pimenta Duarte para o ano de 2023. O projeto tem as inscrições gratuitas abertas desde o dia 26 de setembro até o dia 25 de novembro de 2022.

A seleção ultimate terá seis propostas para exposição temporária de arte e seis para lançamento de livros. Os trabalhos serão lançados em formato digital ou presencial. Na inscrição, consta o formato de preferência. Os participantes, devem ser pessoas físicas, maiores de 18 anos, se forem menores de 18, devem estar acompanhados de seu representante authorized. Os artistas plásticos consagrados e novos talentos das artes visuais, escritores brasileiros ou estrangeiros, em situação authorized no país também podem se inscrever. Pessoas jurídicas de direito público ou de direito privado sem fins lucrativos também podem se inscrever.  

De acordo com a supervisora do Núcleo de Apoio à Preservação da Memória Institucional, Marisa Muniz Verri, as exposições e lançamentos de livros são feitas desde antes da pandemia. “O objetivo é aproximar a sociedade do DF com o Tribunal. É um braço cultural do Memorial Desembargadora Lila Pimenta Duarte, e a nossa ideia é fazer com que, principalmente os artistas locais, tenham espaço para que a gente possa lançar os livros e fazer exposições”, destaca. A partir da pandemia, Marisa conta que as edições foram realizadas no formato digital. “E teve uma visibilidade muito grande. Eles aconteceram presencialmente e foram transmitidos a partir do espaço do Tribunal de Justiça, para depois serem colocados no Youtube. A visibilidade do evento foi muito grande”, adiciona. 

Esse ano, o TJDFT lançou o edital para as exposições e lançamentos de livros em formato híbrido. A ideia é fazer com que 50% das vagas sejam para presenciais, e 50% continuem de forma digital.  Ela explica que esse edital é de 2022. “Geralmente, a gente lança o edital em um ano, para executar no outro. As exposições começam a acontecer provavelmente a partir de fevereiro de 2023”. 

As exposições devem ficar à disposição em um período de um mês. Marisa explica que no dia do lançamento, é realizado um bate papo entre o artista e um representante do tribunal de justiça, para conhecer a obra do autor ou expositor. Com o evento, e o bate papo, ainda tem uma exposição digital para quem quiser visitar digitalmente na página do tribunal por um tempo determinado. “A ideia é fazer a ponte entre o artista e as pessoas, para que elas possam consumir a arte produzida por eles”, comenta Marisa. 

O tema é livre, nas edições anteriores, tiveram lançamentos de livros de juízes, poemas, crônicas, e outras coisas. A temática das exposições também é livre, e já chegou a ter temas variados como por exemplo, de fotografia bordada. Cada artista ou escritor pode apresentar uma proposta particular person ou uma coletiva. As obras de artes, como fotografias, esculturas, pinturas, gravuras, desenhos, arte digital, devem ser originais e apresentadas em condições que permitam sua exposição. Já os livros devem ter sido publicados a partir de 2021. Segundo Marisa, o artista se sente honrado de expor no Memorial, e mesmo com a nova desobrigação de doar, a maioria dos artistas doam uma obra para o espaço. 


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As exposições ficam abertas para a exposição, e além das exposições, existem as visitas guiadas ao Tribunal, que são agendadas no web site. “Mostramos todo o acervo que a gente tem, inclusive de casos históricos como o de Ana Lídia, o processo contra Juscelino Kubistchek, o processo do Oscar Niemeyer. Coisas muito importantes que se confundem com a história de Brasília”, relata. E quando a pessoa visita o Memorial, tem acesso a essas obras que são doadas. Para Marisa, é uma coisa muito interessante, que pouca gente conhece, e a ideia é fazer isso ser difundido. “Ficamos muito felizes, de ter esse braço da cultura no Tribunal da Justiça, e muitos artistas que participam comentam que jamais tinham a ideia que o tribunal estava preocupado com a questão da cultura. A gente vê como as pessoas mudam o olhar da formalidade da justiça”, afirma. Ela finaliza, destacando que os juízes fazem as entrevistas com os artistas, sempre com o ar mais descontraído, “Para que a gente possa aproximar essa justiça e a sociedade de uma forma mais suave e leve”, finaliza

No edital consta a ficha de inscrição no Anexo I, que pode ser enviada por e-mail, presencialmente ou através dos Correios. Os trabalhos inscritos serão analisados pela Comissão de Exposições e Mostras Temporárias, designada pela 1ª Vice-Presidência do TJDFT. A originalidade e qualidade técnica são levadas em conta na hora da avaliação, e ainda, o grau de interesse dos públicos interno e externo, a perspectiva de contribuição histórica e de enriquecimento sociocultural da comunidade, a representatividade da cultura brasileira e a adequação ao espaço físico. No caso das exposições on-line, será analisada ainda a adequação ao formato digital.



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