União deve manter independência com relação a Lula

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Nascido da fusão entre PSL e DEM, o partido abriga em seus quadros nomes mais inclinados ao petista e outros opositores aguerridos

Juliana Braga
Brasília, DF

Brigando por uma cadeira no primeiro escalão do futuro governo, o União Brasil deve manter a independência em relação à gestão de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) mesmo se for agraciado com um ministério.

A postura é semelhante à do DEM em 2018, quando a legenda ocupava três ministérios na gestão Jair Bolsonaro (PL). Embora tivesse Luiz Henrique Mandetta na Saúde, Tereza Cristina na Agricultura e Onyx Lorenzoni na Casa Civil, o partido debateu internamente, mas decidiu não aderir formalmente ao governo.

Nascido da fusão entre PSL e DEM, o partido abriga em seus quadros nomes mais inclinados ao petista e outros opositores aguerridos, como o senador eleito Sergio Moro (PR). Por isso, a ala bolsonarista pressiona para manter a independência mesmo com o partido aceitando cargos. A ideia é apoiar Lula de acordo com as pautas.

Líderes do União afirmam que o partido de cacifou para alcançar um cargo no primeiro escalão por sua atuação na aprovação da PEC da Gastança. Davi Alcolumbre (União-AP) participou das articulações como presidente da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) no Senado e o deputado Elmar Nascimento (União-BA) relatou a proposta na Câmara.

Articuladores políticos da transição confirmam que o plano é entregar dois ministérios para acomodarem indicados de ambos.


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